A primeira convidada é Lourdes Custódio, “professora das crianças que ainda não entraram para a escola”, mulher multifacetada, dedicada não só aos seus meninos e meninas, mas também à escrita, à pintura, às colagens e a uma área que nos vai surpreender a todos. Ou não…
No meio de tudo isto tem tempo para inventar palavras, tais como… “poetela”.

Sete dias após o episódio de estreia, o podcast Figueira da Voz está de volta, desta vez para dar voz a Pedro Cruz, o fotojornalista figueirense que captou a maior onda surfada do mundo (Rodrigo Koxa) e que teima em nos alertar para os problemas da erosão costeira. Uma conversa que capta começos (Timelapse-Media, Luís Porkito Pereira, João Serpa, Joao Traveira), percursos, famílias, paixões, desabafos e muitos, muitos cliques. O melhor mesmo é ouvir tão irrequieta voz.

Ao vigésimo sexto dia deste mês de março, o podcast Figueira da Voz lança no espectro digital a voz de Gilda Saraiva, para um mundo que perdeu uma arquitecta, mas que ganhou uma cidadã apaixonada e empenhada pelo sal, pelo ensino e por todas as actividades e colectividades em que se envolve. Atente, caro ouvinte, porque nas palavras da Gilda há muita paixão e ensinamento.

E porque hoje é sexta-feira de não trabalhar, lançamos mais cedo para o ar e para o mundo o episódio 4 do vosso Figueira da Voz. Joao Gonçalves aka John é o convidado que nos vai coser um pouco do seu percurso, desde a fábrica das meias até ao fresquinho John’s Barbershop, ponto de encontro de cabelos e conversas por desbastar.

De Buarcos partem histórias e ensinamentos em forma de petisco e um verdadeiro manual falado de “Como mudar de vida”. E mesmo lá para o final, John faz-nos uma actualização a essa suposta rivalidade Figueira-Buarcos 

Chegou a vez de Paula Duarte se apresentar como a voz que se segue neste vosso podcast. Nascida em Moçambique e figueirense desde dois mil e picos, assim que chegou percebeu que “era aqui” e assim que se (re)encontrou com o yoga num vagueio pela cidade, percebeu que “era isso” a que estava destinada.
Somos suspeitos, mas vem aí uma conversa simples, rica e de encantar.

Hoje oferecemos a voz de Diogo Tomazio, jovem figueirense de agitadas andanças pelos mundos do associativismo e da solidariedade (enquanto pisca o olho à política) e por uma preenchida passagem pelo basquetebol, como atleta e… árbitro!
Actualmente a estudar em Coimbra, mas sempre com a Figueira no horizonte, Diogo e a sua voz prometem alcançar as mais altas frequências. A ouvir com toda a atenção.

Façamos uma pausa neste Dia Mundial do Livro, pois temos hoje connosco alguém com uma forte ligação ao mundo livreiro. Ana Biscaia, ilustradora com formação em design, traz consigo desde muito cedo o dom de transformar as palavras em desenhos de traço e cor inconfundíveis. Tudo isto no meio de um mar de actividades criativas, que lhe deixam ainda espaço para um olhar atento sobre a cidade que a viu crescer.

Decorria o verão de 2013 quando um pequeno grupo de jovens se atreveu a lançar para a cidade um verdadeiro reboliço cultural. A desconfiança inicial deu lugar a um evento que deixou marcas nas memórias e nos espaços.
Um dos seus rostos, João Simões, é a nossa voz de hoje, e conta-nos a história do início, meio e fim do Festival Fusing.

Sempre ligado ao mundo das artes, João Simões encontra na estado melancólico da Figueira uma das fontes de inspiração, que aplica nas suas criações musicais e na gestão dos seus negócios.

Cristela (ou Christelle de França, ou Cris do Cabedelo) chegou à Figueira cheia de dúvidas, mas hoje tem a certeza de que mais que a ambição materialista, é o surf que a realiza pessoal e profissionalmente.
Escalou todas as etapas da mais antiga escola de surf da Figueira. Foi aluna, foi funcionária, e não descansou enquanto não tomou as rédeas ao negócio. Mergulhámos na sua história de ondas e saímos de sorriso feito.

Coube a Joao Traveira a tarefa de encerrar esta primeira temporada. Perdeu-se um biólogo marinho, tentou-se um gestor industrial, mas seria atrás da lente de uma câmara de vídeo que vingaria. Co-fundador da Time Lapse Media juntamente com Luís Porkito Pereira, João Traveira deambula pelos seus mundos predilectos: o mar, a família, a solidariedade, a cidade em particular e o planeta em geral, sem esquecer as suas mais recentes aventuras com Luis Albuquerque.

Perto de três dezenas de vozes responderam à chamada e atreveram-se a responder a uma das grandes questões do universo. A todos eles o nosso muito obrigado. Propomos aos ouvintes que tentem identificar as vozes que participaram. Algumas serão inconfundíveis.
Senhoras e senhores… o guia definitivo sobre o que é ser figueirense… em oito minutos e cinquenta

Episódio zero da temporada #2 : uma conversa entre nós 3 sobre o que aí vem, não vem e o que um dia pode vir, onde se explica o novo formato da rubrica do (pó de) saber, e onde se combinam coisas para mais logo ou amanhã, se a sinusite deixar.

É uma honra podermos contar com a voz de António Durães, a abrir e a fechar cada um dos episódios com a interpretação alternativa da Marcha do Vapor, juntamente com Luís Pipa, e hoje em formato entrevista/conversa neste primeiro episódio da segunda temporada. Porque há histórias que têm obrigação de ser contadas e que gozam de todo o mérito de ficar registadas para a posteridade. Deixai as palavras falar por si.

Ao episódio 2 da temporada 2 neste 2 de julho, mantemos o cavalheiresco registo do “primeiro os mais velhos”. Fomos conversar com Francisca Geraldes, aposentada professora primária, psicóloga em part time, avó a tempo inteiro, nostálgica figueirense e um longo caminho percorrido preenchido com imenso saber.

Podia ter sido em Santo Tirso, mas foi na Figueira da Foz que Miguel Gouveia pôde aprimorar as suas paixões, de seus nomes Cláudia e Bruaá edição e design. Para trás ficou uma carreira de professor, que trocou por essa luta diária de sobrevivência no mundo da edição, escrita e venda de livros infantis e juvenis. Miguel guia-nos por uma viagem ilustrada por desafios exigentes, mas plenos de satisfação.

Nascida em Moçambique e bem estabelecida na Figueira há cerca de duas décadas, Bela Matos é uma respeitada professora que a cidade soube acolher e conquistar. A paixão é correspondida. É na Figueira que encontra “uma tranquilidade intranquila” e será no seio desta vivência que irá continuar a fazer aquilo mais gosta : contribuir para o crescimento pedagógico e cívico de todos os alunos do seu agrupamento escolar.

O próprio tem dificuldade em descrever a sua ocupação profissional. Talvez lhe possamos chamar de facilitador de Mindfulness. Antes de aqui chegar, Jorge Nunes viu-se e desejou-se para encontrar um rumo que o completasse. O seu percurso é um exemplo na busca pela realização pessoal e no combate às suas ansiedades em relação ao futuro. É uma conversa longa, mas que vale cada segundo.

O Rui Loureiro é espécie de desmistificador/simplificador de sonhos, que procura incutir nos alunos um sentido mais amplo e prático na busca pelo sucesso pessoal de cada um. Chama-lhe sonhadorismo. Simultaneamente, o Rui é um fabricante contínuo dos seus próprios sonhos, cujos cenários marcam encontro na foz do Mondego, como organizador, entre outros eventos, do Figueira Beach Rugby. Muitos dos seus caminhos fazem-no chegar à Figueira, pois quanto mais próximo do mar, melhor o estado de espírito.

Conversamos hoje com Catarina Quadros, jovem figueirense que encontra no voluntariado um sentido mais amplo à sua vivência, aplicando valores que o seu “berço escoteiro” ajudou a construir. Psicóloga de formação, mudou-se de armas e bagagens para a ilha de Soga, na Guiné Bissau, onde trabalha em prol da comunidade local através da associação com o mesmo nome, Servindo Outras Gentes com Amor.

Conversa com Mariana Brandão. Aos 4 anos, aprender a tocar bateria era o seu sonho e, por ser o maior de todos, concretizou-o aos 12 anos. Hoje, aos 22, e a terminar a licenciatura na área da música, Mariana sabe que quer viver da música e para a música. Nós acreditamos que, uma vez mais, essa vontade e esse sonho será concretizado.

As honras de abertura da temporada 3 vão para uma mulher de certeiras armas e ricas bagagens. Uma pessoa de contas, canções, representações e entregas de alma e coração cheios. Ladies and gentlemen… Susana Jorge!

Conversa com Guilherme Lima, firme voz do teatro figueirense e nacional. Pessoa de projetos sem fim, apaixonado pela criação artística e pela beleza simples das coisas.

Conversa com Ana Pimentel, figueirense emigrada em Lisboa, apaixonada pelo jornalismo, entusiasta da revolução digital, especialista em negócios tecnológicos, autora do livro Unicórnios Portugueses, e recém chegada ao mundo editorial.

Temporada 3, episódio 4. Conversa com Edite Queiroz, uma psicóloga atarefada com as mais variadas manifestações artísticas, do cinema ao canto, da fotografia à escrita. Tudo somado, são paixões alimentadas com o conhecimento que a sua profissão lhe vai emprestando ao longo da vida.

Conversa entre pessoas. Apenas e só.

Conversa com Pedro Falacho, pessoa figueirense de inquestionável talento musical, com provas dadas em palco, em sala da aula e em animadas sessões familiares.

Conversa com Marco Mendes, pessoa figueirense múltiplas aptidões artísticas, de inquestionável talento para o desenho e ilustração, onde tem vingado com especial relevância no panorama nacional.

O que começou na infância por ser uma atividade monótona e sem graça tornou-se inesperadamente, muitos anos mais tarde, uma paixão, uma ocupação e um rendimento a tempo inteiro. Ângela Gameiro é uma figueirense adoptada que nos conta a história dos seus Bordados Malcriados.

Conversa com Luís Marques, presidente da Associação Juvenil da Figueira da Foz, jovem figueirense que encontra no associativismo uma fonte de desenvolvimento pessoal em prol do coletivo, sempre em busca por uma maior envolvência dos jovens na construção de um futuro mais risonho.